terça-feira, 4 de novembro de 2008

Raquel Trindade, guardiã da cultura negra

A artista plástica, dançarina, coreógrafa e poeta Raquel Trindade será uma das convidadas da Mesa de Discussão “O Negro na Literatura”, a ser realizada na terça-feira, 18 de novembro. A Mesa, parte da programação da Semana de Consciência Negra, ocorrerá das 17h30 às 19h30 na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP, sala A1.

Filha mais velha do grande poeta negro Solano Trindade, Raquel é, assim como o pai, participante ativa da cultura negra do Brasil e seguidora das raízes africanas. É grande conhecedora da cultura e história afro-brasileira e considerada uma das maiores griots (guardiões do conhecimento) vivas no Brasil. Fundou o Teatro Popular Trindade e a Nação Kambinda de Maracatu e sempre ministrou cursos e oficinas livres pelo país.

Raquel Trindade

"Isso está no sangue", diz Raquel. "Meu avô era velho de pastoril, minha mãe me ensinava as danças e meu pai era poeta. Meu filho está na Alemanha e minha filha na Bahia, ensinando o samba-lenço rural paulista e o samba de bumbo. Meus netos estão tocando. Em 1975, criei o Teatro Popular Solano Trindade, no Embu. É a coisa de preservar e passar o que a gente sabe às pessoas. Não é um trabalho só de carnaval, é da vida inteira".

Para ler a entrevista que ela deu ao Brasil de Fato, clique aqui.

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